terça-feira, 14 de agosto de 2012

Diferente de Dunga, Mano Menezes proibiu presença de pastores na concentração da seleção brasileira.

A presença de líderes religiosos na concentração da seleção brasileira na Copa América foi proibida pelo técnico Mano Menezes.

Diferente de Dunga, Mano Menezes proibiu presença de pastores na concentração da seleção brasileira

Na época em que Dunga era o treinador, os pastores tinham livre acesso aos bastidores do time nacional.
O técnico Mano Menezes proibiu a presença de líderes religiosos na concentração da seleção na Copa América. Durante a era Dunga (2006-2010), pastores tinham livre acesso aosbastidores do time nacional. No Mundial da África do Sul, em 2010, o pastor Anselmo Alves frequentou o hotel da seleção para dar ajuda espiritual aos atletas de Dunga.
Nas folgas, como hoje, os jogadores têm liberdade para encontros religiosos. A CBF também monitora o fervor religioso dos atletas.
Antes da estreia do Brasil -no dia 3 de julho, contra a Venezuela-, a entidade vai alertar os jogadores para evitar comemorações com mensagens religiosas. Jogadores festejando gols com frases religiosas em camisetas e integrantes da comissão técnica comandando orações no centro do campo depois de conquistas de títulos eram hábito na seleção.
A Fifa já censurou a CBF por causa das manifestações religiosas dos atletas dentro de campo. Depois da conquista da Copa das Confederações de 2009, a federação pediu moderação na atitude dos atletas mais fiéis.
Na época, os jogadores da seleção fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.
A Fifa informou que não puniria os atletas na ocasião porque a manifestação ocorreu depois do apito final. Já no Mundial, a entidade comunicou que enviaria representante para monitorar as seleções, a fim de evitar mensagens religiosas. A Fifa não gosta de misturar futebol com política ou religião.
Depois da Copa do Mundo, a CBF escanteou a ala religiosa. Na comissão técnica e na administração da seleção, ela deixou o poder.
Na África do Sul, o auxiliar técnico Jorginho foi apontado como o responsável por aparelhar a delegação brasileira de evangélicos. Ele foi o responsável pela contratação de Marcelo Cabo para ser “espião” de Dunga na Copa.
Desconhecido no futebol, Cabo frequentava com Jorginho a Igreja Congregacional da Barra da Tijuca. O auxiliar técnico influiu até na escolha dos seguranças da seleção. Um deles foi colocado no posto por ser evangélico.
Dentro de campo, a força dos religiosos é menor e as manifestações públicas também são. O grupo perdeu força com as saídas de Kaká e Felipe Mello, que faziam questão de sempre expressar a fé nas entrevistas coletivas.
No ano passado, atletas do Santos -incluindo Ganso, Robinho e Neymar, que estão na seleção- se recusaram a visitar um centro espírita. Argumentaram “motivos religiosos e outras coisas”. Dias depois, pediram desculpas e fizeram uma visita ao local.
Fonte: Folha / Pavablog / Portal Padom

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