quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ESTUDO:Arrebatamento da Igreja

Inúmeros líderes de Igrejas cristãs da atualidade, de variados entendimentos bíblicos teológicos, se proclamam autênticos seguidores da moral evangélica do Cristo e, por conseguinte, idealizam que as suas Igrejas, em particular, será arrebatada fisicamente do ambiente terrestre nos transes das grandes tribulações humanas que advirão nos finais de ciclos para desfrutar diretamente, sem nenhum esforço coletivo, as bodas do Cordeiro no reino celestial. Eximindo-se assim numa atitude egoística de exemplificar perante os demais irmãos da humanidade aquilo que Jesus mais fez questão de ensinar e vivenciar na sua jornada terrestre: a paciência e resignação nas tribulações da vida humana.

São decorridos mais de XX séculos em que árvore do cristianismo abriga sob a sua sombra benéfica as almas humanas, ensinando sob figuras de linguagem os mistérios da imortalidade para além do plano físico terrestre. Essa árvore para chegar frondosa aos nossos atuais dias sofreu ao longo dos séculos os embates da má vontade humana, em forma de perseguições cruciais às suas primeiras sementes, mutilações na formação dos seus primitivos ramos, destruição e queimadas nos seus galhos iniciais.

Muitos líderes atuais dessas Igrejas modernas desconhecem, ou fingem desconhecer, os martírios e tribulações pelos quais passaram os trabalhadores da boa nova dos primeiros séculos de cristianismo, ignorando assim sem racionalizar com integridade, a labuta do crescimento da árvore cristã para chegar aos nossos dias. Utilizando uma figura de linguagem bem simples: aderem ao movimento cristão que leva a bagagem de mais XX séculos de biografias das sociedades terrestres, e sem reflexionar o pão que “o diabo” da alma humana desviada do bem amassou em rejeição à pureza dos princípios cristãos.

Aqui abrimos um parágrafo de reflexão para ajudar irmãos de embrionário entendimento que se julgam inclusos em arrebatamento direto para do reino celestial, descaracterizando a mensagem viva da cruz, do trabalho nobre, do sacrifício pessoal, da perseverança no bem, da humildade e simplicidade nas coisas espirituais, com Jesus: aquele que quiser ser o maior, então que seja o servo de todos; quem a si mesmo se exaltar, será rebaixo na vida celestial; e os últimos é que realmente serão os primeiros...

BREVE RELATO DO CRISTIANISMO:

As primeiras perseguições aos ideais do Cristo foram encabeçadas por Herodes, governador da Judéia, após receber a visita dos astrólogos que estavam na busca de localizar a cidade onde o menino Jesus havia nascido. E Herodes temendo o seu futuro político, baixou um decreto e autorizou a mortandade de todas as crianças do sexo masculino com até dois anos de idade (Mateus 2. 16).

Quando Jesus completou 30 anos começou a sofrer perseguições do Sinédrio, Templo de Jerusalém, onde se praticava a religião mosaica com base no Antigo Testamento das escrituras. O Sinédrio comandava a religião dominante nessa época, na Judéia, e sentiu-se abalado em sua estrutura íntima pela moral que Jesus propagava e vivenciava diante do povo. Os Sacerdotes liderados por Caifás resolveram então promover perseguições aos ideais de Jesus, e essas perseguições foram intensas que culminou no desfecho da condenação e crucificação de Jesus. De fato Jesus foi condenado à morte na cruz por acusação da Religião na figura dos Sacerdotes de Jerusalém; e pelo Poder Político que simplesmente lavou as mãos diante das exigências impostas pelo Sinédrio, e que influenciou a massa popular para aplaudir esse ato bárbaro.

Três cruzes se erguem no alto do monte, naquela sexta feira do ano 33 em que se consumou a ação da condenação de Jesus. Alguém que contemplasse a imagem do crucificado apenas pela visão carnal, abandonado pelos seus seguidores e amigos mais íntimos, e perseguido pelos influentes que executavam a religião dominante da época: os fariseus e saduceus; e também ignorado pelas autoridades políticas que lavaram as mãos para um ato desprezível, que era a crucificação como um malfeitor rebelde. Alguém certamente diria: ali jaz um carpinteiro visionário derrotado. Porém, àqueles que têm olhos para ver e ouvidos para entender além dos sentidos puramente materiais, saberiam que no martírio de Jesus fora descortinado uma luz imorredoura para todos os séculos da vida terrestre, e que no plano oculto do invisível essa luz iria trabalhar ativamente iluminando a escuridão mental na qual vagavam as consciências humanas por longos séculos. 

Após a morte física de Jesus as perseguições continuaram sendo destinados aos Apóstolos, com a finalidade de desestruturar os seguidores do Mestre, e tudo isso instituído pelo Sinédrio, onde o jovem Saulo foi um carrasco cruel, até a sua conversão às portas da cidade de Damasco - Síria. Quando em visão espiritual (ARREBATAMENTO) vislumbra em êxtase, o espírito de Jesus ressuscitado (Atos 9. 1 a 18).

A partir dos anos 40, a boa nova tem um novo seguidor Paulo, que se imortalizou como o apóstolo dos gentios, e que juntamente com Lucas, um jovem médico de origem grega, divulgam o Evangelho em várias pátrias sob a jurisdição do Império Romano, inclusive na própria Roma. Após os anos 50, em Antioquia é que os seguidores de Jesus foram realmente chamados de: cristãos (Atos 11. 26), por sugestão de Lucas, nascendo assim o termo cristianismo. Antes eram designados como os fiéis do Caminho (vide Atos dos apóstolos 19. 9)

Quando a evangelização alcançou os bairros de Roma, o imperador Nero autorizou perseguições cruciais à comunidade cristã a partir dos anos 55, aonde chegou ao extremo de mandar atear fogo em seus arredores no ano 64, para culpar cristãos. Aqueles que aderiam ao movimento das idéias cristãs eram caçados cruelmente e quando pegos pelas autoridades romanas eram queimados vivos, outros levados aos circus que serviam de palco para distrair as pessoas, e ali eram submetidos a enfrentar leões famintos, sucumbindo esquartejados por essas feras em dolorosos espetáculos de insensibilidade e degradação humana.

Os Cristãos não tinham direitos sociais e nem podiam se reunir para confessar publicamente suas crenças, pois eram punidos impiedosamente com sofrimentos atrozes até extinção do corpo carnal. Só para reflexionar essas atrocidades: Assim como Jesus foi traído, julgado injustamente pelo Sinédrio e condenado à morte horrenda na cruz... os seguidores mais íntimos do Mestre também foram execrados na praças públicas: Estevão foi apedrejado barbaramente; Pedro foi crucificado brutalmente de cabeça para baixo; Paulo foi degolado com ferocidade; e milhares e milhares de cristãos mortos cruelmente, à luz do dia. 

Três séculos de acossamentos cruéis às pessoas que simplesmente buscavam seguir um Mestre que tinha ensinado e vivenciado o amor a Deus, espírito criador de todas as coisas; o amor ao próximo como a si mesmo; a imortalidade da alma; as bem-aventuranças celestes aos que suportassem as provações da luta terrena com fé, esperança, e muito amor no coração.

Uma das perseguições mais atrozes da história foi organizada pelo Imperador Diocleciano no ano 305 que autorizou as Legiões Romanas incendiar do oriente ao ocidente todos os núcleos de pequenas congregações cristãs, mandando assassinar barbaramente milhares e milhares de famílias que professavam a fé em Jesus.

O Império Romano estava em decadência moral. As pessoas não suportavam mais tanta barbaridade. Porém o Evangelho crescia na alma popular, e agora as classes dominantes de Roma já viam com bons olhos o heroísmo dos cristãos em suportarem as cruéis perseguições com tanto amor pelas promessas da imortalidade da alma, para além das provações da existência humana.

Final do século IV. O Império Romano governado por Constantino liberou publicamente o cristianismo em todas as nações do Império. A razão de sua conversão fora uma visão do símbolo da cruz no céu, durante a Batalha da Ponte Mílvia, em que venceu o inimigo na disputa pelo trono. Transcorrido esse período de calmaria sobe ao poder público: o imperador Teodósio, que desejando concentrar em Roma a matriz do cristianismo, constitui então o Catolicismo Apostólico Romano como a religião do estado romano. Com a instituição do Catolicismo o Império Romano estabeleceu a primazia do Bispo de Roma sobre todos os demais Bispos das congregações cristãs distribuídas nas demais regiões do mundo antigo, fato este que causou divisões entre os cristãos. Pois algumas congregações se opuseram a essa subordinação, por exemplo: Antiquióquia que era uma das primitivas do ano 42. Essa tomada de decisões abriu margem para quem se dizia cristão perseguir outro cristão. Doravante, repontam as heresias de crenças; as cruzadas religiosas e explorações de terras que incitam batalhas sanguinárias; as inquisições da crença que promovem perseguições cruéis em Tribunais intitulados de Santo Ofício e que, ao invés de anunciar a vida eterna lançam a morte atroz às pessoas que divergem fundamentos e princípios de crenças...

Mais de dez séculos de lutas fratricidas pela sobrevivência das idéias religiosas, até as reformas protestantes que aconteceram a partir do século XVI.

Certamente que não se alcançará o raciocínio lógico destas lutas renovadoras da evolução social e que sensibilizam as lembranças humanas, ignorando-se o principio básico da vida e muito bem divulgado no Evangelho: a imortalidade da alma. Conscientizou Jesus: “Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma”...  (Mateus 10: 28)

No mundo passareis por tribulações, mas tende bom animo eu venci, vós também vencereis... (João 16. 33)

Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus (Atos 14. 22)

Jesus tinha onisciência que os seus ensinamentos morais iriam inflamar as intolerâncias religiosas do mundo antigo cheio de maldades, violências, pecados, transgressões, corrupções... Ele mesmo dá conhecimento destas coisas, quando esclarece: Não penseis que vim trazer paz ociosa à Terra...  Não vim trazer esse tipo de paz; Mas, a ação da luta renovadora... Porque eu vim por em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra... E assim os oponentes do homem serão os seus próprios familiares (Mateus 10. 34 a 36)..  A sociedade não tinha uma base de fé unificada em Deus, os governos eram pagãos, a religião que era responsável de conduzir as Almas vivia se digladiando umas com as outras em guerras de extermínio e crueldade.  E dessa forma a mensagem renovadora do Evangelho do Cristo iria levar séculos para solidificar na alma humana, e que os primeiros trabalhadores de sua causa seriam trucidados vivos nos palcos e circos humanos, como de fato aconteceu: séculos de luta e derramamento de sangue para a sociedade começar a respeitar e reverenciar a moral salvadora de Jesus.

Estas divergências e lutas que ocasionaram muitas provações coletivas no plano físico terrestre elas se tornam perfeitamente compreendidas à luz e justiça da reencarnação das almas. Sem o princípio misericordioso da reencarnação da alma e seu trabalho progressivo para o reino celestial, todas essas lutas e provações seriam incompreensíveis e estaria subordinado a um acaso cego e insensato.

AGORA a certeza que Jesus fez questão de ensinar nos Evangelhos sob o véu de figuras de linguagem, é que após as provações, tribulações e martírios dos seus seguidores na luta material. Nenhum deles ficaria desamparado na vida imortal do espírito após extinção do corpo carnal, porque essas almas heróicas que perseverassem fiéis até o fim em suas provações, suas almas seriam salvas das tribulações do além túmulo, porque estariam amparadas pelos anjos celestiais e conduzidas para o reino espiritual no seio invisível de Deus, E DESTA FORMA É QUE SE REALIZA O ARREBATAMENTO ESPIRITUAL.

Se esperamos em Cristo nó nesta vida (material), somos os mais miseráveis de todos os homens... 

E há corpos celestes e corpos terrestres... Se há corpo animal, há também corpo espiritual...

A carne e sangue não podem herdar o reino de Deus (I Cor 15. 19 a 50).

O reino de paz e amor iniciado por Jesus ainda não pertence a este mundo, apesar de nosso mundo, o planeta Terra, no plano extrafisico todo poder de direção espiritual ter sido delegado por Deus: a Jesus Cristo. Nas infinitas moradas da Casa Universal do Pai, Jesus está preparando a todos aqueles que seguem a sua moral com consciência, novos lugares de bem-aventuranças celestiais

Aparentemente apesar de não vermos Jesus com os olhos carnais, Ele está presente invisivelmente em nossas vidas participando interativamente, nos consolando nas lutas, nos inspirando pelo poder espírito. “ Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.  E o reino de Deus não vem com aparências exteriores... ali, aqui, lá, acolá... É uma conquista individual e interior, ou seja, é um estado de espírito que alcançamos quando a nossa consciência desperta em si mesmo os sentimentos divinos do Cristo.

Que despertem nas Igrejas nossos irmãos em Cristo, pois na vida eterna que se desdobra nos planos celestiais divinos não existe aposentadoria compulsória, tal qual na existência humana. Lembremo-nos do que ensinou Jesus: O Pai trabalha até hoje, assim também o Cristo, e todos os filhos da luz...

CONSCIENTIZAÇÃO CRISTÃ

Eu sou a Luz da Vida;
Eu sou a Luz do Mundo;
Eu sou o Pão que alimenta o espírito;
Eu sou a água viva que sacia a alma;
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

E que ninguém vai ao seio imaterial do Pai Criador para sentir a grandeza e integração multidimensional com a Vida Celeste, no Cosmos, senão através dos seus ensinamentos que tem a síntese de vivência na prática do amor e da virtude, princípios divinos (João 14. 6).

Jesus é o mesmo ontem hoje e sempre a mais elevada consciência espiritual que Deus, o Criador dos Mundos, facultou ao espírito humano a fim de que o siga como modelo orientador para vencer as provas e provações da luta material, até o Ser complementar a perfeição intelectual e moral no curso das existências que se concretizam nas infinitas moradas astrais do cosmo celeste.

PRINCÍPIOS MORAIS DO EVANGELHO DO CRISTO:

Amor a Deus - o Criador, com a força da alma, de todo coração, de todo entendimento;
Amor ao próximo como a si mesmo;
Fé em ti mesmo e no Poder Divino que te sustenta;
Não articular o mal para as pessoas nem por pensamentos, palavras, ou atitudes... Mas realizar o bem sem cessar;

Perdoar sem restrições: mágoas, ofensas morais, ações maldosas do próximo. No mesmo raciocínio como esperamos que Deus perdoe as nossas transgressões, em síntese: Pai! Perdoai os nossos pecados, assim como perdoamos as faltas que os nossos ofensores cometem contra a nossa consciência;

Orar com confiança, ou seja: buscar conexão com Plano Divino sem descanso; abençoar as adversidades; refletir bons pensamentos às pessoas com as quais não temos harmonia e nem afinidades pessoais simpáticas;

No plano divino serás analisado pelas obras do bem que realizares na vida;

Se a recompensa pelo bem que semeares não acontecer no plano terrestre, com certeza, realizar-se-á nos planos celestes da vida superior;

Acreditar plenamente na imortalidade da alma, e intensificar em si mesmo, a virtude de seus tesouros imperecíveis;

Confiar na assistência invisível dos poderes de Deus através de suas potências angélicas;

Procurar desenvolver o reino divino no coração, e esperar trabalhando com fé a felicidade de viver intensamente nas muitas moradas astrais, que integram a Casa Universal de Nosso Pai Celestial.

Eis a razão de Jesus imolar-se na cruz em prol de sua mensagem de amor e salvação moral à alma humana decaída em erros de existências passadas, para ensinar à humanidade exemplos dignificantes que em nome de Deus não se deve violentar a ninguém e nem promover desordens religiosas. Ele, Jesus filho do Altíssimo, ensinou e exemplificou com sacrifícios que culminou na sua crucificação que somente através do amor fraterno, do perdão incondicional, do trabalho social, do serviço pelo bem comum, da fé no poder divino, na tolerância às diferenças de crenças, e no respeito moral às pessoas poderemos encontrar a nossa redenção para a vida eterna no seio imaterial do Criador.

ESTUDO:Profecias Sobre o Papel da Palestina Nos Últimos Dias

Os filisteus são mencionados com destaque nos contextos proféticos sobre O Dia do Senhor: Sofonias 2:4-7, Zacarias 9:5:7 e Salmo 83. Neste Salmo, os filisteus são contados como uma das dez nações que projetam ataque a Israel a fim de destrui-los. As dez nações são citadas em ligação ao tempo do fim e segundo advento de Cristo. Esta confederação é mencionada nos livros de Daniel e Apocalipse. É importante para conhecermos o cumprimento das profecias, conhecer onde estão localizados os filisteus no tempo presente.

Os Filisteus na História

A primeira referência Bíblica aos filisteus está registrada em Gênesis, capitulo 10 (repetida em  I Crônica cap 1). É afirmado que eles tiveram origem a partir do ancestral dos egipcios (Mizraim Gn 10:13,14) e também foram consequência natural do povo chamado Casluhim. Amos 9:7 e Jeremias 47:4 dizem que eles vieram da área de Caftor, tudo indica que essa região foi o primeiro lugar onde se estabeleceram após o dilúvio de Noé.

Onde estava Caftor?

Está claro para os estudiosos modernos que Caftor é uma região costeira, uma área de ilha. Há escritos egipcios e assírios descrevendo o lugar como uma região central do Mediterrâneo. "Fora da Bíblia, Caftor ocorre nos textos cuneiformes do segundo milênio a.C. sendo traduzido como Kaptara, terra além do Alto Mar. Em textos egipcios Caftor é chamada de Keftiu, palavra usada para designar a Ilha de Creta." Zondervan's Pictorial Encyclopedia of the Bible, vol. Enciclopédia Ilustrada Zondervan da Bíblia, vol. I., p. I., p. 749 749

Caftor é Ilha de Creta

A ilha de Creta, foi portanto, o local onde os filisteu se estabeleceram após o dilúvio, eles, contudo se espalharam para mais longe: costas do sul da Ásia Menor , Ilha de Chipre, no Norte Africano das regiões costeiras e outras ilhas do mar Egeu que foram influenciadas por suas convicções culturais, religiosas e politicas.Há provas documentais provenientes do egito de que no final dos séculos a. C os filisteus eram parte integrante de uma combinação de terras invadidas junto ao mar Egipcio . os registros se referem aos filisteus como: povos do mar. Inscrições do faraó Mernephat mostram os egipcios derrotando esse povo do mar.

O número dos combatentes, com suas caravanas, indicam que eles estavam vindo para colonizar a área. Alguns deles vindos da Libia e norte da África. Escavações arqueologicas na costa sudoeste da Palestina comprovam que a cerâmica e outros vestígios são muito semelhantes a vestígios encontrados em Creta. A maioria dos estudiosos não têm dúvida de que os Filisteus eram originalmente ligados a Ilha de Creta. Seja como for, do ponto de vista Bíblico eles vieram de Creta e regiões vizinhas. No tempo de Abraão eles já aparecem estabelecidos em uma ponta leste da terra de Canaã - ou sudeste da Terra Santa. Mais tarde, em épocas gregas em uma confederação de cinco cidades (Pentapólis).

É importante em sentido histórico e profético perceber que os filisteus ocuparam Canaã muito antes de os Israelitas entrarem na área, no tempo de Josué, período da conquista por Israel. Os israelitas não conseguiram expulsá-los  e Deus disse que o povo filisteu estaria autorizado a permanecer lá como herança (juízes 2:3, 21:23 e 3:1-5) Os filisteus ficaram com um pé na terra de Canaã durante os períodos de Davi, Salomão e todos os reis de Judá e mesmo durante todo o período do cativeiro Babilônico como mostra os livros de Esdras e Neemias.

Toda a área principal em torno das cidades de Asdod, Ashkelon, Ekron, Gath e Gaza desde a costa até o sopé era (e é) território legítimo dos filisteus. É significativo que em todos os períodos históricos da Bíblia, os israelitas nunca ocuparam essas áreas em torno das cinco cidades dos filisteus e isso inclui até mesmo o esplendoroso tempo de Salomão. Não há evidências de que o povo judeu (da tribo de Judá) nunca tenha ocupado essas regiões das cinco cidades, mesmo a área tendo sido dada a Judá e em parte a Dan (por sorteio), no tempo de Josué. Por não terem os israelitas conseguido expulsar os filisteus dessas áreas, Deus informou que nos últimos tempos, as regiões seriam habitadas pelos filisteus. Esse ensino constitui a base juridica para ocupação dos filisteus e seu direito a um Estado.

Sob o ponto de vista Bíblico, a Palestina não deveria ser incluida nos limites de Israel, mas por não ter Israel conquistado a terra e Dan ainda  ter deixado a região, Israel permitiu que os filisteus ali ficassem de forma permanente, Deus então legaliza a área para existência politica dos filisteus (Juízes 2:21:23) Filístia não fazia parte de Israel: "Também eu não expulsarei mais diante dele nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu; para pôr elas, pôr Israel à prova, se guardará ou não o caminho do Senhor, como seus pais guardaram. Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações e não as expulsou logo, nem as entregou na mão de Josué." Jz 2: 21,23.

Isso significa que o estado palestino deve possuir algum tipo de soberania nas áreas a sudoeste da terra de Canaã (desde o litoral ) do Sorek Wadi e para o sul em direção a fronteira do Egito. Essa área deverá ser atribuída a Palestina num futuro próximo. Curiosamente, Jerusalém nunca pertenceu aos filisteus. Segundo as profecias Bíblicas, todas as nações um dia vão querer participação em Jerusalém. O período de Salomão - onde sua esposa era representante das famílias do mundo - servirá de exemplo do que acontecerá pouco antes da segunda vinda de Cristo e no milênio quando Cristo governará sobre toda a terra. Os palestinos poderão ter algum representante em Jerusalém, mas segundo a Bíblia Jerusalém jamais poderá ser capital somente da Palestina.

Filisteus no Êxodo do Egito.

A morada original dos filisteus, após a dispersão das nações na torre de Babel, foi Caftor (Ilha de Creta) e as áreas do continente para o norte e Sul. essa localização geográfica exigiu seu interesse nas empresas marítimas, comércio vital. Eles escolheram um dos melhores lugares possíveis na costa sudoeste de Canãa. Em Gênesis Cap. 20 e 26. Lê-se "Abimeleque foi rei de Gerar e mais tarde, seu filho foi chamado "Rei dos filisteus". Quando os israelitas deixaram o Egito em seu Êxodo, decidiram prudentemente não encontrar o território filisteu, eles mudaram o rumo e partiram em direção ao mar vermelho e a península do Sinai:

" Tendo faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, apesar de ser mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra e torne para o Egito. Porém Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do mar vermelho; e arregimentados, subiram os filhos de Israel do Egito" Ex 13:17,18. Filisteus e cananeus permaneceram na terra e ainda dentro de suas áreas originais de influência. Mas esse não é o fim da história.

Filisteus na África

Há registros históricos e tradicionais de um êxodo prolongado de filisteus e m outras  áreas do Egito e também no norte da África. Somente no últimos setenta anos os historiadores foram capazes de reunir uma conta dos ensinamentos tradicionais de muitas raças do Norte Africano. Em um livro publicado pela Sociedade de Publicação Judaica (Travels Nahum Slouschz no Norte da África) muitos dos primeiros judeus e norte-Africanos de tradições tribais foram pela primeira vez tornados público.

Foi uma revelação!  Verificou-se que muitos dos povos que vieram para as áreas do norte da África (da Líbia e Marrocos) eram pessoas que viviam na Terra de Canaã. Mesmo o pai da igreja celebrou, Agostinho, relatou que muitas das pessoas ao redor de Carthage no Norte da África eram da Terra de Canaã. As evidências mostram que essas pessoas não eram apenas cananeus nativos, mas a compilação Slouschz de tradições do Norte Africano indica que houve algumas amalequitas, os moabitas, e especialmente filisteus (berberes).

O Que Tudo Isso Significa?

No Salmo 83 temos uma descrição gráfica de dez nações separadas (povos) em torno da nação de Israel, isso ainda não se cumpriu na história.  O Salmo descreve um tempo um pouco antes o Reino de Deus é estabelecido sobre toda a terra. Uma vez que isso é verdade, podemos ter uma profecia primeira revelando que as dez nações de Daniel e Apocalipse são  da área em que a Besta do Apocalipse (o Anticristo) surgirá.  E mais importante:  Uma dessas dez nações será os filisteus. Esta referência no Salmo 83 é uma chave importante para Fim dos Tempos eventos no Oriente Médio, que todos os intérpretes proféticos devem reconhecer.

Essa profecia bíblica indica que os filisteus (ou, como dizemos hoje, os palestinos) obterá sua condição de Estado.  Mas nas descrições bíblicas, o Estado da Palestina não irá incluir o que chamamos na Cisjordânia. Há rumores de que aos palestinos deve ser dada a Cisjordânia (alguns da Judéia e Samaria), bem como a Faixa de Gaza, mas os israelenses (até agora) foram reprovaram. Por quê? Isso ocorre porque a Cisjordânia ( Judéia e Samaria) é o coração do antigo Israel e é óbvio na Bíblia e na história que NUNCA os filisteus habitaram essas terras. Nem antes nem  depois que os judeus foram dispersos.

O fato é que os filisteus  entraram na Cisjordânia por uma intrusão tarde. Eles são um povo separado por completo apesar de alguns ocidentais pode não estar ciente das diferenças.Há apenas uma área que os israelenses se considerar como um candidato claro a partir dos registros da Bíblia e da história como uma possibilidade de um Estado da Palestina (e mesmo assim seria difícil para a maioria deles de admitir isso).  Essa área é a Faixa de Gaza.

O Estado Palestino é Sinal do Governo do Anticristo e da Volta de Cristo

O que o mundo deve estar procurando é a criação de dez pequenos estados dentro da área agora composta por Israel, Líbano, Síria, Jordânia, Arábia, e na Faixa de Gaza (o Iraque se tornará "Assíria") Isto é o que  diz o Salmo 83 . Esses pequenos estados ajudará a estabilizar a área.  Há, de fato, um grande número de versículos nas Escrituras que atestam o fato de que essas pequenas nações serão criadas no futuro próximo. Vejamos algumas dessas Escrituras.

Existem profecias geográficas que estabelecem esse fato. Temos uma referência no Livro de Daniel que, quando o Anticristo retorna novamente para a Terra de Canaã e estabelece o seu palácio na montanha mais alta de Jerusalém (no Monte das Oliveiras), as pessoas que vivem na área de "Amom, de Moabe e Edom" não serão sujeitas às regra do Anticristo.  Daniel disse: "Ele entra também na terra gloriosa [a Terra de Canaã], e muitos países cairão, mas estes devem escapar da sua mão, mesmo Edom, Moabe, e os chefes dos filhos de Amom. Daniel 11:41

Estes dez estados nacionais devem ser existentes à época da conquista pelo Anticristo. Estes são três dos países que vai escapar de uma pressão especial do Anticristo em sua busca para finalmente conquistar o mundo para si mesmo. Não é interessante que até mesmo nosso Senhor Cristo Jesus disse às pessoas que viverão em Jerusalém e arredores naquele momento para "fujam para os montes" ?(Mateus 24:16).

Ele se referia a terra montanhosa de Edom ao sudeste de Jerusalém. Terra de Edom, onde a cidade de Petra que foi destaque e era conhecida  na Bíblia como uma região montanhosa, onde as pessoas podiam esconder-se dos opressores diversos. David disse:"Quem me conduzirá à cidade forte? Quem me guiará até Edom? Não nos rejeitaste, ò Deus? Tu não sais ó Deus com os nossos exércitos? Presta-nos auxilio na angústia pois vão é o socorro do homem" Sl 60:9-12 repetido no Salmo 108:10-13

No Salmo 108 Deus afirma que voltará a medir a terra de Canaã para dar ao povo de Israel, provavelmente no inicio do milênio: "Moabe é minha, sobre Edom lançarei o meu sapato, sobre a Filístia vou triunfar " Sl 108:9. Os capítulos de Isaías 15 e 16,  mostram Moabe como sendo um Estado forte e próspero, antes do Segundo Advento de Cristo.

Daquele dia e Hora Ninguém Saberá

"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai." (Mateus 24:36).

Deus certamente nos dá dicas, e Ele nos diz em Daniel 12:4 e 9 que à medida que a hora se aproxima para os eventos proféticos a serem cumpridos que "o conhecimento se multiplicará." Mas Deus não ilumina nenhum de seus povos com exata sequências cronológica.

Atentai Para os Sinais

Tudo o que precisamos saber é o fato de que os eventos  certamente serão cumpridos nos períodos de tempo preciso que Deus o Pai determinou antes da fundação do mundo (Atos 15:18). Um tal profecia é a criação de um novo Estado da Palestina que existirá na pátria original dos filisteus. É nessa região que Deus situa geograficamente algumas de suas principais profecias.

Isso significa que temos mais alguns anos antes do Fim dos Tempos começar. Embora este seja certamente o caso, isso não é hora de sentar e relaxar nos prazeres de prosperidade e de segurança. Há muito trabalho para nós que somos cristãos um deles é  ensinar as pessoas do mundo sobre esses eventos do Fim dos Tempos. Deus está nos dando tempo para ensinar Seu Evangelho para o mundo antes do fim  (Mateus 24:14).

Precisamos estar na casa de nosso Pai, colocando nossas contribuições (e certamente todos os fundos extra) para ajudar a levar o conhecimento das Sagradas Escrituras a todos no mundo a quem Deus está enviando a verdade. Precisamos trabalhar nisso.

Artigo de autoria de Ernest L. Martin Ph.D em História e também Teologia. O artigo foi escrito em 2001 vindo a repercurtir recentemente por ocasião da proposta a ONU da criação do Estado Palestino. Ernest é considerado um autor polêmico.

Empreendi em média oito horas para traduzir e adaptar esse estudo conferindo cada fato com as citações Bíblicas. Por não ter encontrado contradições, resolvi publicar. Apesar de não concordar com outros estudos desse autor, falecido em 2002, considerei esse estudo bem  prudente. Não por acaso, está sendo referência nas discussões sobre a criação do Estado Palestino.

É claro que é importante estarmos atentos para os sinais da volta de Cristo, Ele mesmo falou: " Aprendei, pois a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabei que está próximo o verão. Assim também vós: Quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas" Mt 24:32,33. Porém, além de reconhecermos os sinais, o que deve estar preparado é o nosso coração, na certeza da salvação, a qualquer tempo. Maranata!

Autor: Wilma Rejane

Ateus entran na justiça contra igreja.

 
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu ação civil pública contra a emissora Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus pela veiculação de mensagens ofensivas contra pessoas ateias. Nela, o órgão pediu que ambas se retratem no programa de onde partiu as declarações, bem como esclareçam à população sobre a diversidade religiosa e liberdade de crença no Brasil durante o dobro do tempo usado nas supostas ofensas.
Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: “Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade.”
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.
O MPF também pediu que a Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, instituição responsável pela regulamentação dos serviços de radiodifusão, fiscalize o programa e a emissora. Para o MPF, foi ferido um artigo do Regulamento dos Serviços de Radiofusão que obriga a subordinação dos conteúdos às finalidades educativas, informativas e culturais.
Fonte: UOL