Cinco igrejas foram queimadas desde fevereiro. Antes disso a minoria cristã não era segregada nem perseguida
do Egito começaram a ser
alvos de ataques tanto de islâmicos radicais como de Forças Armadas
interessadas em causar instabilidade na sociedade para justificar o
poder dos militares. Desde fevereiro cinco igrejas cristãs já foram
queimadas, ali apenas 10% da população de 80 milhões de pessoas é
cristã.
Essa minoria não vivia segregada, nem era perseguida, por isso muitos
acreditam que esses ataques estão acontecendo para desestabilizar o
Egito e assim gerar uma nova reforma política. Um dos atos mais
violentos contra igrejas aconteceu na periferia de Cairo, um grupo de
muçulmanos invadiu a Igreja da Virgem Maria, decapitaram um dos
funcionários e jogaram um coquetel molotov que destruiu dois andares do
templo.
O ataque aconteceu depois que uma ex-cristã se converteu ao islã para
se casar com um muçulmano e depois de um tempo resolveu voltar para o
cristianismo. Os radicais se revoltaram e decidiram atacar a igreja
localizada na favela de Imbeba.
No Egito, assim como em outros países islâmicos é proibido a
conversão de muçulmanos para outras religiões, mas a via contrária é
permitida. Para uma pessoa se converter ao islã basta renegar a
existência de outros deuses e dizer que Alá é Deus e que Maomé foi seu
mensageiro.
O pastor presbiteriano Fawzi Wahebi, da Igreja Evangélica Kasr
el-Dobara, na Praça Tahrir, conta ao jornal O Estado de São Paulo que ao
contrário dessa lei islâmica, existem muitos muçulmanos que estão se
convertendo ao cristianismo, mas para evitar ataques estão fazendo isso
de forma sigilosa.
Fonte: Gospelprime com informações Estadão
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